Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade localiza-se entre a Avenida João Pinheiro, Rua Gonçalves Dias, Avenida Cristovão Colombo, Rua Santa Rita Durão e Rua Alvarenga Peixoto, em posição privilegiada, defronte ao Palácio da Liberdade e circundada pelos antigos prédios da Secretaria de Estado. O prolongamento da Avenida João Pinheiro divide a praça em duas partes, formando dois canteiros e possui palmeiras imperiais plantadas ao longo de todo o seu percurso. A Praça é cortada por duas alamedas em forma de cruz formando jardins com gramado, árvores e plantas das mais diversas cores e espécies, flores, fontes, monumentos e bustos, e um coreto em estrutura metálica. Os jardins originais da Praça são atribuídos ao arquiteto paisagista Paul Villon. O projeto original não foi localizado e as obras ali existentes são comprovadamente de outros profissionais, ou seja, não se pode respaldar totalmente a autoria de Villon. O tratamento paisagístico original foi realizado à feição dos jardins ingleses. Uma reforma realizada em 1920, para a vinda dos reis belgas a Belo Horizonte, eliminou todos os vestígios daquele estilo que, no entanto, subsistiu nos jardins dos fundos do Palácio da Liberdade: traçado original na linha inglesa foi substituído pelo ainda hoje atual, de inspiração francesa ao gosto do estilo Versailles. O novo projeto encomendado a empresa paulista Dieberger & Companhia e assinado pelo arquiteto paisagista Reinaldo Dieberger baniu os arremedos da natureza introduzindo o geometrismo no traçado dos jardins, cujos contornos foram acentuados pela arte topiária com os Ficus Benjamin podados em formato quadrado, intercalados com coníderas podadas em formato de bola, amplos gramados, dimensões imponentes e alamedas arborizadas valorizando as perspectivas em profundidade. Em 1969 foi realizada nova reforma da Praça dentro das amplas intervenções urbanas levadas a efeito durante a gestão de Jorge Carone Filho (1963-65) e que se