Prazer da leitura
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E TURISMO
CURSO DE TURISMO
DEPARTAMENTO DE TURISMO
Júlia Brêtas Gomes dos Santos
Resenha do texto: O Prazer de ler: Sobre Leitura e Burrice; texto extraído do livro “Entre a Ciência e a Sapiência: O Dilema da Educação”, do autor Rubem Alves
Niterói
2010
O texto “O Prazer de ler: Sobre Leitura e Burrice” é uma provocação na qual o autor critica a leitura “em massa” e com base em Schopenhauer e Nietzsche cria argumentos para validar sua afirmação.
No início do texto é lançada uma “bomba” sobre o leitor, quando o autor afimra que a leitura frequentemente é uma fonte de emburrecimento e que ler é um exercício de alienação. Desenvolve o tema afirmando que a partir do momento em quem um leitor entra em outro mundo (do texto que está sendo lido), ele para de vivenciar o seu e caminha sem consciência crítica em um mundo que não lhe pertence. Um de seus argumentos para confirmar essa tese é um pensamento de Schopenhauer, que declara “ Quando lemos, outra pessoa pensa por nós: só repetimos o seu processo mental(...)”(p.3)
De certa forma a linha de pensamento seguida tem uma coerência; realmente, quando lemos, nos “teletransportamos” para a história (textos em geral) que está sendo narrada, mesmo ao lermos uma coluna de jornal, por exemplo, nos fechamos no mundo desta leitura e absorvemos que é lido. Não acredito, no entanto, que isso seja uma coisa ruim, penso que ao absorvermos novas ideias/fatos ou argumentos criamos novas perspectivas sobre determinado assunto.
O autor apesar da forte critica sobre a leitura, admite que a mesma causa prazer e é responsável por grande parte da saúde mental de uma pessoa, na medida em que também é fonte de prazer.
Volta então sua critica a forma como a leitura é tratada nas escolas, fazendo uma comparação entre ler e comer e conclui que “a refeição acadêmica (leitura dos livros imposta) termina em vômito ou diarreia. O engolido é