PRAXIS E CAPACIDADES HUMANO
As possibilidades do homem se tornar um ser ético surgiram quando ele rompeu o intercâmbio imediato e instintivo com a natureza para começar a construir o seu novo ser, si mesmo (molda a natureza social – depende da natureza para sobreviver)
Ética, como modo de ser socialmente determinado, surge no processo de autoconstrução do ser social.
O ser social surge da natureza e suas capacidades são construídas por ele mesmo (autor e produto de si) – sua historicidade exclui qualquer determinação que transcenda a história e o próprio homem.
A atividade humana (consciente, racional e projetiva) se diferencia da atividade animal(limitada, instintiva e imediata).
Marx, defende a capacidade desenvolvida pelo trabalho como sendo transformação da natureza os animais tem uma capacidade de produzir referente as suas necessidades, o homem tem a capacidade de produzir sem ter a necessidade física do produto e também sem limitar quantidades.
Trabalho é o ponto de partida da humanização do homem, domínio sobre si mesmo. Realização da produção (supõe o papel ativo da consciência) = mediação primária da vida social, pois para transformar a natureza é preciso conhecê-la. Não existe uma relação de causa e efeito nas ações humanas, pois a realidade é dinâmica.
“O resultado da práxis não é uma consequência causal de uma precedente deliberação, mas um campo de possibilidade real, delimitado e consequentemente tornado real” – Lukács
- Não existe consciência sem um ser, assim como não existe trabalho sem projeção ideal. O que diferencia o trabalho executado pelo homem e pelos animais é a capacidade de uma projeção ideal (idealização de algo) do que será produzido (capacidade teleológica do homem) Como práxis o trabalho realiza duplo movimento: supõe a atividade teleológica por parte do sujeito que o realiza e cria uma realidade nova e objetiva. O trabalho é capaz de fazer com que o homem adquira aspectos culturais e aprimora os sentidos, uma vez que