Pratique modulo 9 profuncionario
Leitura e resenha do texto: Funcionários da Educação: o caso do Brasil é singular?, de Juçara M. Dutra Vieira
Mínimo 30 linhas, digitadas, fonte Arial, 12, espaço entre linhas 1,5.
Como são vistos os funcionários da educação em outros países? A pergunta é, freqüentemente, formulada em eventos do Departamento dos Funcionários da Educação (Defe) da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a fim de estabelecer parâmetros de comparação da situação profissional e social do segmento. Em 1994, fora assinado o Pacto pela Valorização do Magistério, produto do Acordo Nacional de Educação para Todos, que envolveu, além do Ministério da Educação, o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), a União Nacional dos Dirigentes Municipais (Undime), o Conselho de Reitores de Universidades Brasileiras (Crub), o Fórum dos Conselhos de Educação e a CNTE.
A interlocução entre gestores, trabalhadores e representações da sociedade civil redundou em compromissos de políticas para os profissionais da educação. Interessado na implantação do Estado mínimo, “[...] cujo significado concreto não é necessariamente de um Estado pequeno, mas de um Estado articulador e financiador da reestruturação produtiva na lógica do ajustamento controlado pelo mercado” (FRIGOTTO, 1996, p. 85), FHC promoveu as reformas administrativa, da previdência e da educação. A primeira gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi marcada pela mobilização contra nova reforma da previdência. Na política educacional, o neoliberalismo traduziu-se em privatização, municipalização indiscriminada do ensino fundamental, limitação da obrigatoriedade escolar e precarização das relações de trabalho. Quanto à valorização profissional, as principais políticas, nos dois mandatos do presidente Lula, foram as seguintes: Lei nº 11.738, de 2008 (BRASIL, 2008), que instituiu o Piso Salarial Profissional Nacional para os Profissionais do Magistério público da Educação