Praticas Emergentes - psico esporte
Daniele Mariano Seda – CRP-05
Adriana Amaral do Espírito Santo – CRP-05
José Henrique Lobato Vianna – CRP-05
Louise Cordeiro Borba Nogueira – CRP-05
Aparecida Carina Alves de Souza – CRP-05 cotec@crprj.org.br A Psicologia do Esporte vem crescendo no Brasil desde a década de 1950, quando temos seu início oficial, antes mesmo da regulamentação da profissão de psicólogo (lei
4.119/62). Porém, no âmbito do Sistema Conselhos, criado em 1971 (lei 5.766), ainda são fugazes as ações para sistematização, problematização e ampliação de uma prática nesta área. Visando contribuir para esta construção, o presente artigo pretende apresentar a experiência do Grupo de Trabalho (GT) de Psicologia do Esporte que aconteceu no
Conselho Regional de Psicologia do Rio de Janeiro (CRP-05) entre outubro de 2008 e outubro de 2009.
Para isso, iniciamos com uma breve contextualização histórica do surgimento da
Psicologia do Esporte como campo de atuação no Brasil. Em seguida, a situamos com relação ao CRP-05, mostrando o espaço que se abriu para a criação do GT. Relatamos as principais atividades desenvolvidas ao longo de um ano de funcionamento e terminamos apresentando os futuros caminhos do GT, que encerrou suas atividades, mas conseguiu conquistar seu espaço dentro do Conselho, dando prosseguimento a suas ações inserido em uma Comissão.
1. Contextualizando a Psicologia do Esporte no Brasil
Conforme apontado por Espírito Santo (2008), o século XIX marcou um período de grandes mudanças no mundo, nos mais diversos aspectos da sociedade. No que tange à educação sobre o corpo, em diversos países da Europa, os sistemas ginásticos ganharam impulso, sob a bandeira da defesa nacional, disseminando a disciplina, a moral e a normatização do corpo através da ginástica (Soares, 2000).
Nesse sentido, o Movimento Ginástico Europeu, inicialmente de cunho militarista, num período de muitos conflitos