Pratica Farmaceutica
Saiba mais sobre o papel do farmacêutico e a possibilidade de atuação em Farmácias e Drogarias.
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Introdução
Durante, pelo menos, metade do século passado, a assistência à saúde prestada ao paciente foi centrada na atenção médica. Nos últimos anos, esse cenário monopolístico vem sendo reduzido pelo compartilhamento dos cuidados de saúde com outros atores, dentre eles o farmacêutico (MOTA, 2000).
Atualmente, a farmácia e o farmacêutico têm sido alvos de uma série de discussões quando entram em cena aspectos relacionados à saúde da população. Estes aspectos dizem respeito a medicamentos falsificados, “empurroterapia”, preço abusivo de medicamentos essenciais, genéricos, livre concorrência no mercado de trabalho, propagandas transformando o medicamento em mágica curadora de todas as doenças, sem nem ao menos alertar para possíveis efeitos indesejados que podem ser provocados pelos mesmos, enfim, um grande incentivo ao consumo de medicamentos (FERRAES, 2002).
O setor de farmácia privada, segundo o Catálogo da Gazeta Mercantil de 12 de novembro de 2001 – soma no Brasil cerca de 44.500 estabelecimentos, sendo o principal canal de distribuição de medicamentos provindos da indústria farmacêutica para o consumidor final (BORGES, 2002). Segundo dados estatísticos de 2002, da Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica, o mercado farmacêutico brasileiro movimentou um total aproximado de R$ 9,21 bilhões em 1997, aumentando para R$ 13,69 bilhões em 2002; ou seja, um crescimento de aproximadamente 48,6% em 5 anos (FEBRAFARMA, 2005).
Apesar do crescimento considerável, o setor varejista de medicamentos vem sofrendo inúmeras transformações nos últimos anos. As exigências governamentais