Prancha sintese 9º semestre
História e Teoria da Arquitetura e Urbanismo no Século XX
Arte e a crítica de arte
“Carácter comum a todas as tendências é, pois, uma manifesta internacionalidade, cujo fim ultimo pode até estar além da arte, mas deve ser alcançado através da arte: o primeiro objectivo é portanto o de fazer arte”
A arte em seu resultado final pode estar mesmo além da arte, no entanto para atingir a arte é necessário fazer única e irrestritamente arte.
“O artista recusa o mito da arte ‘pura’ do ofício ‘sagrado’ ou ‘inspirado’, renuncia a categoria de intelectual, transforma-se em técnico projectista, utiliza a tecnologia industrial para produzir objectos de uso corrente, perfeitamente funcionais e com uma qualidade estética própria”
O artista dessacraliza a arte, transforma a estética sem função para produzir objetos cotidianos, com qualidade estética.
“Não existem formas dadas a priori como significantes, mas apenas processos de formação: não existe uma categoria de objectos privilegiados ou estéticos distinta da dos objetos utilitários, não estéticos: o que se chama estético, como se vê na arquitectura e no desenho industrial, que distinguem o momento estético produzido em série pela indústria não é um valor em si que possa, como obra de arte, ser entesourado, capitalizado ou trocado: é um estímulo ao consumo e a substituíção, portanto ao continuo devir e evoluir da sociedade”
O processo será mais valorizado que a forma em si, onde a industrialização da forma não terá, como a arte tinha, um valor único, sem poder ser entesourado, então o valor será dado ao processo de formação dos objetos.
“Quando Duchamp, em 1916, expõe, assinando-o com um nome qualquer, um urinol, não tenciona certamente apresentá-lo, mas como uma obra de arte, ainda que dessacralizada, com efeito, limitou-se a tomar um objecto qualquer, a isolá-lo do seu contexto habitual e subtraí-lo a sua função prática. Dado que considerava a sociedade com