Pragmatismo

Como se desenvolveu o Pragmatismo

O Pragmatismo começou a desenvolver-se no final do século XIX, onde um dos seus maiores idealizadores foi Charles Peirce. Apesar de Charles Peirce ter sido influenciado pelo racionalismo moderno, ele opõe-se ao cartesianismo, para isso ele utiliza quatro negativas: não temos poder nenhum de introspecção; não temos poder algum de intuição; não temos poder algum de pensar sem signos; não temos concepção alguma do absolutamente incognocivel; ou seja, não conseguimos criar ou pensar em algo que nunca tenhamos visto ou experienciado antes, como poderemos falar de algo que não conhecemos ou nunca vimos antes? Para Pierce a Filosofia só deveria proceder a partir de premissas tangíveis, que pudessem ser analisadas, e confiar na variedade de argumentos, e não confiar em um argumento qualquer. O Pragmatismo consiste no hábito, ou seja, no aprendizado das experiências diárias, aquilo que acontece a todo momento, é uma filosofia que busca um método de determinação de significados. O Pragmatismo pode ser considerada a Filosofia do homem e não uma Filosofia da cabeça, Peirce buscava explicar o habito, ou seja, a ação ou conduta humana, amparado nos principais desenvolvimentos filosóficos da história. Para isso ele desenvolveu uma estrutura que se baseava em três pontos principais: a fenomenologia, as ciências normativas e a metafísica. A fenomenologia é o estudo do fenômeno, ou seja, da experiência humana, consiste na vida diária. Todos os fenômenos são classificados em três momentos: a primeiridade, a secundidade e a terceiridade. A primeiridade é a indeterminação dos fatos, ou seja, tudo que está a nossa volta e não nos chama a atenção, mesmo que entre em contato conosco, desde que não nos chame a atenção ou afete nossos sentidos de alguma maneira, este algo continuara na primeiridade. A secundidade é um recorte, é algo que entrou em contato conosco e nos chamou a atenção, neste momento passa a ser da secundidade. A