Pragmatismo
As objeções de Peirce são empíricas, mostrando que o conhecimento intuitivo é equivocado ou, ao menos, comprometido além da conta. Sendo que aquilo que parece de início ser absolutamente verdadeiro e claro, pode se tornar ilusório e equivocado.
Peirce também irá dizer que não possuímos poder nenhum de introspecção, o que o coloca novamente em conflito com o pensamento de Descartes. Para Descartes vivemos do interior (nossa mente) para o exterior, sendo que as idéias do interior afetam e causam mudanças no exterior. Já para Peirce é o contrário, através do exterior que mudamos as idéias e percepções no interior, é através do exterior que conseguimos o conhecimento através da experiência prática.
Peirce conclui que: “conseqüentemente, se todo pensamento é em signos, o significado de qualquer pensamento está nos pensamentos que ocasiona”.
2- Em Peirce a crença é fixada em base na ciência, necessitando ser comprovada continuamente. Um exemplo simples que ele dá é: “Deixe que a criança acredite que está sempre no comando, embora seja você quem realmente comanda”. É um método muito mais sutil do que o da autoridade, pois não se controla somente o que as pessoas podem – ou ousam – acreditar, mas pode-se também controlar o que elas querem acreditar. Para James a conclusão é argumentada se houver efeitos práticos, não sendo necessário ser comprovado por um método, bastando apenas que as pessoas acreditem.
Portanto Peirce pensa em consequências práticas para a ciência, enquanto James pensa em consequências práticas para o sujeito.
3- Nesse contexto o sujeito tem uma sensação e uma reação na medida em que o mesmo seja de uma significação positiva, pois, o sujeito tem uma concepção do objeto a partir do seu conhecimento produzido, que por um pensamento e uma crença gera uma ação. O que