Pragmatismo William James
Junto com Charles Sanders Peirce (1839-1914), William James (1842-1910) é considerado o fundador do pragmatismo norte-americano, apesar de ambos os pensadores terem desenvolvido duas escolas distintas na tradição. Peirce é reconhecidamente o criador do método pragmatista, mas foi James quem o popularizou e usou pela primeira vez o termo em livros e conferências.
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/pragmatismo-2-william-james-e-o-valor-das-crencas.htm
Pragmatismo como teoria da verdade
Por isso, para James, verdade terá um sentido diferente daquele sustentado por escolas filosóficas anteriores. Para essas correntes da filosofia, verdade consiste numa cópia fiel da realidade, isto é, aquela teoria que corresponde aos fatos, que "espelha" o real. Cumpria, portanto, descobrir a verdade das coisas, pois só existe uma que atenda a tais exigências.
James, por outro lado, diz que a verdade está localizada no meio do caminho entre a teoria e os fatos. É preciso que exista uma coerência entre ambos. Por exemplo, se quero construir uma ponte, preciso respeitar uma série de princípios de engenharia e, além disso, tenho que levar em conta as condições materiais e dificuldades geográficas e físicas que o mundo me impõe. O melhor projeto de ponte, aquele que irá funcionar, será o verdadeiro.
James: o foco no indivíduo
Vamos começar pela interpretação da máxima pragmatista. Para Peirce, o significado de um conceito ou teoria é dado pelas consequências práticas concebíveis que o objeto será capaz de proporcionar e, deste modo, afetar a conduta humana.
No exemplo dado pelo filósofo, "O diamante é duro" é uma expressão significativa porque, caso o diamante fosse submetido a testes, sua superfície não seria arranhada em contato com outros objetos duros. Já a expressão "Deus existe" não tem nenhum sentido, porque não é possível demonstrar a existência de Deus por meio da experiência futura.
Para James, ao contrário, o