Pragas biologicas
Consideramos praga biológica quando determinada população de qualquer espécie de ser vivo, aumenta de forma exagerada no ambiente constituindo-se assim numa superpopulação e com isso causando desequilíbrios ecológicos tais como, esgotamento dos alimentos, devastação de plantações, extinção de outras espécies, epidemias de doenças infecciosas, epidemias de doenças parasitárias etc. * Outras definições de praga biológica: * Qualquer espécie que por um motivo ou por outro ficar sem predador algum e tendo fonte de alimentação em abundancia e espaço à sua disposição transforma-se numa praga biológica. * Se determinada espécie de ser vivo mantiver alta taxa de natalidade e baixa taxa de mortalidade constante, a quantidade de organismos aumenta em progressão geométrica e de forma anormal no ambiente passando então a ser designada por praga biológica. * O conceito oficial de praga foi estabelecido pela FAO como sendo: "Qualquer espécie, raça ou biotipo de vegetais, animais ou agentes patogênicos, nocivos aos vegetais ou produtos vegetais".
História das pragas biológicas
Desde a antiguidade o homem tem anotado até em livros sagrados a ocorrência de pragas biológicas, de acordo com a Torá, das Dez pragas do Egito sete foram pragas biológicas: Águas em sangue, uma superpopulação de algas pirrófitas chamada de Maré vermelha; citação de uma superpopulação de rãs; citação de uma praga de piolhos; uma praga de moscas; praga nos animais domésticos causada por tripanossomas, o Trypanosoma evansi, agente da doença fatal que acometia cavalos e camelos conhecida como “surra”, o Trypanosoma vivax e Trypanosoma congolense que atualmente ainda infectam 46 milhões de cabeças de gado bovino na África causando cerca de três milhões de mortes de bovinos por ano; citação de uma sarna que causava úlceras talvez a sarna causada pelo Sarcoptes scabiei ou algum outro parasita; nuvens de gafanhotos que formam enormes enxames que podem devastar grandes plantações.