praga do arroz
O conhecimento do impacto dos insetos sobre o crescimento e produção do arroz e as condições que favorecem o crescimento de suas populações são fundamentais para que se possa realizar o manejo adequado das pragas na lavoura. Os procedimentos devem iniciar com a escolha do sistema de manejo de solo, rotação, localização da lavoura em relação a outras culturas e variedade. Após o plantio, o manejo começa com a identificação das pragas e uma diagnose precisa de sua injúria, cuja gravidade está diretamente relacionada ao estádio fenológico da planta.
Apresentam-se as espécies de pragas mais comuns que atacam o arroz de terras altas nas fases da cultura em que há maior probabilidade de causarem dano econômico.
A seguir, são detalhadas informações sobre as pragas de ocorrência mais comum no Estado de Mato Grosso, bem como os benefícios e limitações do tratamento químico das sementes.
A fase inicial da cultura do arroz de terras altas corresponde ao período que vai da emergência das plantas até o início do perfilhamento. Nesse intervalo, a cultura está sujeita ao ataque de vários artrópodes, dentre os quais destacam-se a broca-do-colo, os cupins e a cigarrinha das pastagens.
Broca-do-colo - Também conhecida como lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignosellus Zeller, é uma das principais espécies que ataca o arroz de terras altas na fase inicial das plantas.
Os adultos são pequenas mariposas que medem de 8-10 mm de comprimento . As fêmeas depositam ovos no solo ou diretamente nas plantas de arroz. Uma fêmea produz mais de 100 ovos que eclodem em quatro dias. As larvas broqueiam o colmo na sua base, próxima da superfície do solo. Cinco a sete dias após, as plantas de arroz já exibem sintomas de “coração morto” . Uma única lagarta pode matar vários colmos de arroz. A fase de pupa ocorre no interior de um casulo que permanece ligado à planta. Seu ciclo biológico duro de 22 a 27 dias. Surtos da praga são mais frequentes em solos arenosos, quando predominam