Prado jr, caio. formação do brasil contemporâneo colônia. 7 ed. são paulo: brasiliense, 1963. vida social

815 palavras 4 páginas
PRADO JR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo Colônia. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1963. Vida SocialUNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
DISCENTE: Rodolfo Cadamuro Felipe RA: 4203112
DOCENTE: Prof° Dr° Regina Laisner
DISCIPLINA: Formação Política-Econômica do Brasil
CURSO: Relações Internacionais – 1º ano (Noturno)
PRADO JR, Caio. Formação do Brasil Contemporâneo Colônia. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1963. Vida Social
Podemos considerar a temática central de “Vida Social”, do livro “Formação do Brasil Contemporâneo”, de Caio Prado Júnior, as origens e a evolução do Brasil em sua época colonial. Na obra, há a tentativa de explicar essa evolução em um viés social, econômico e político deste Brasil colônia, com a finalidade de compreender as origens históricas do país que fundamentam a estrutura brasileira até o século atual. O autor utiliza a ferramenta marxista do materialismo histórico para questionar e elucidar as bases do sistema colonial, envolvendo classes sociais e suas interações, o Estado (metrópole), sua administração e toda a situação política da época. O primeiro conceito relacionado por Caio Prado Júnior é a organização social, tendo como principal agente transformador a escravidão, a qual apresenta uma diferenciação em relação aos demais modelos de escravização existentes: utilização apenas de esforço físico exacerbado e uso sexual em relação a escrava.
O trabalho servil foi especificamente apenas uma máquina de trabalho, não sendo aproveitado todo valor cultural atribuído às origens africanas. A partir disto, o autor reflete as consequências do trabalho a partir da ideia de que esta atividade é suja e inferior, pois é feita pelos negros. Desta forma, surge uma camada cada vez maior de brancos sem condições para se tornarem senhores de engenho e ainda, relutantes ao trabalho por acreditarem que por meio de tal prática se rebaixariam aos africanos.

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