pra que tudo isso
No Big Bang matéria e antimatéria foram criadas na mesma proporção. Nessa época existiam partículas e existiam também suas antipartículas correspondentes, ou seja, para cada quark existia um antiquark, para cada elétron, um pósitron e assim por diante.
Essas partículas interagiam e se aniquilavam liberando energia que depois viria a tornar-se partículas e antipartículas novamente, continuando o ciclo. Hoje cientistas são capazes de estudar essas interações da matéria com a antimatéria graças à radiação cósmica de fundo, que é a energia criada nesse momento e que está presente em todo o universo até hoje. Essa radiação está distribuída quase que homogeneamente em todo o universo e para cara partícula de matéria que existe hoje, existe pelo menos 20 bilhões de fótons que foram criados nos instantes iniciais do universo e que compõe a radiação cósmica de fundo.
O universo, de acordo com a teoria da inflação cósmica, começou a esfriar, pois experimentava um crescimento, em termos de volume, extraordinário. Nesse momento algo interessante aconteceu: uma ínfima porcentagem de matéria sobrevive às aniquilações e a antimatéria é praticamente eliminada do universo. O que houve com a antimatéria? A quantidade de matéria e antimatéria eram as mesmas então porque ambas não foram completamente eliminadas? Ainda não se sabe as respostas para essas perguntas. A assimetria matéria-antimatéria e é um dos maiores problemas teóricos da física moderna.
A história da antimatériaEm 1905, Albert Einstein propôs a Teoria da Relatividade Especial, trabalho em que aparece a famosa equação E=mc². Onde E representa a energia da partícula, m sua massa e c a velocidade da luz. Porém Einstein não percebeu que sua equação admite soluções