pra nao dizer que nao falei das flores análise
Memórias de um sargento de milícias é um romance de Manuel Antônio de Almeida. Foi publicado originalmente em folhetins no Correio Mercantil do Rio de Janeiro, entre 1852e 1853, anonimamente. O livro foi publicado em 1854 e no lugar do autor constava "um brasileiro".
A narrativa de Memórias de um sargento de milícias, de estilo jornalístico e direto, incorpora a linguagem das ruas,classes média e baixa, fugindo aos padrões românticos da época, onde os romances retratavam os ambientes aristocráticos. A experiência de ter tido uma infância pobre contribuiu para que Manuel Antônio de Almeida desenvolvesse a sua obra.
Destaca-se, ao lado de O filho do pescador de Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa e A moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo, entre as primeiras produções românticas da literatura brasileira.
Conta a história de Leonardo, que quando era pequeno só sabia aprontar travessuras e quando cresceu virou um sargento de milícias. Sua mãe, Maria da Hortaliça e seu pai, Leonardo-Pataca. Seu padrinho, o Barbeiro e como madrinha a Parteira. Quando seus pais brigaram, ele foi morar com o Padrinho que tentou educa-lo para que fosse pastor mas não conseguiu, pois o menino só sabia fazer brincadeiras e travessuras. O padrinho como tinha paciência com o menino, conseguiu que ele ficasse na escola por mais dois anos e aprendeu a ler muito mal e a escrever pior ainda. Depois de crescer mais um pouco conheceu Luisinha, neta de D. Maria, que logo se apaixonaram, só que José Manuel um conhecido da família pediu Luisinha em casamento para roubar sua fortuna e Leonardo já sabia disso e faria tudo para impedir o casamento. Contou ao padrinho e a madrinha o interesse dele, então a madrinha logo foi contar para a D. Maria que o expulsou de sua casa e proibiu o casamento. Dias depois, seu padrinho caiu gravemente enfermo e três dias depois morreu deixando uma herança para Leonardo, pois quando era mais novo herdou a herança do capitão do navio