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1. Introdução As relações de negociação entre Rússia e União Europeia se intensificaram após a entrada de Putin no poder. Nos anos anos 2000 ampliou o poder da Gazprom, ao tornar Dmitry Medvedev presidente da companhia, e comprar 10,7399% das ações que pertenciam a Gazfond. O que combinado com os 38% já adquiridos pelo Estado, tornavam-o acionista majoritário. Desde então seu poder está em ascensão, comprando em 2005, 72,63% das empresa de exploração de óleo Sibneft, fechando acordos com a Shell e Mitsubishi para tomar controle da empresa Sakhalin Energy, e principalmente, com a construção do ‘’ Eastern Siberia–Pacific Ocean oil pipeline’’, óleo duto que liga Rússia à China. A soma de todos esses fatores tornou a Gazprom uma das maiores e mais influentes empresas do mundo, e é com ela que a Rússia exerce sua influência no cenário europeu, moldando as suas relações com a União Europeia.
2. Delimitação do tema O comércio de energia é um dos principais temas nas relações entre Rússia e União Europeia. Rússia fornece cerca de 27,45% de todo petróleo consumido na União Europeia, e é sua maior fornecedora de gás natural. Além da Rússia, o único fornecedor europeu é a Noruega, porém, a mesma não consegue prover para toda UE. Então conforme o crescimento por gás e petróleo continua a subir ao longo dos anos, e a produção dos mesmos por países membros continua a cair, Rússia vai construindo uma importância cada vez maior aos olhos da UE. A relação entre Rússia e União Europeia, se dá através do conceito de interdependência complexa de Nye e Keohane. A teoria parece ter se desenvolvido para os problemas de segurança energéticos, quando tais problemas alcançaram uma grande importância no choque de 1970. Desde então, a segurança energética foi integrada nos debates e teoria de Relações Internacionais. Se utilizando do que foi dito acima, é