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Nascimento -> Mudanças na rotina -> Descobrimento (deficiência). -> Luto do filho idealizado -> Um novo pai e uma nova mãe. Nascimento: Conhecimento a mais -> Construção -> Estoque de conhecimento. Valores x Controle – Forças x Desabar; O nascimento de um bebê “anormal” ou o surgimento de distúrbios mentais na primeira infância produz perturbação que afeta toda a família. Esta se vê em perigo, uma vez que seus recursos tradicionais serão insuficientes para fazer face à anormalidade. Um novo repertório deverá ser construído. Lidar com a “anormalidade” é algo obscuro, misterioso, difícil de decifrar, difícil de compreender. Os estoques de conhecimento da família não dão conta dessa situação. Nas narrativas das famílias, observam-se diferenças de gênero nas formas de adaptação. O momento de se informar o diagnóstico é muitíssimo importante e altamente delicado. Ele instaura um rito de passagem, que produz simbolicamente a morte da criança idealizada e faz nascer uma nova criança a ser concebida no imaginário dos pais. Essa segunda “gestação” exige tempo, um tempo psíquico de pelo menos outra gestação. Uma atitude profissional correta não deveria ser a de transmitir a notícia com indiferença. Pelo contrário,o médico deveria dar suporte emocional aos pais, orientar sobre a doença e o tratamento, ajudar no discernimento das decisões a serem tomadas no acompanhamento futuro da criança e no apoio à família. Deveria favorecer o luto e a elaboração do nascimento de uma nova vida.
- No caso de uma doença degenerativa: Criança de 8 anos (expectativa de vida 14 anos). Luto (normal -> Anormal -> Morte próxima). Doença degenerativa como herança familiar (Negação, raiva, vergonha, culpa, “porque isso está acontecendo comigo?”, barganha - negociação com Deus ou com a ciência). Vai favorecer a aceitação (Esperança). A aceitação irá fazer reflexões profundas. Balanço de consciência. Dá salto de qualidade. Entra em contato com sua força interior.