ppa cenario economico
2010
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro terá uma expansão entre 4,5% e 5% em 2011 na avaliação de representantes de significativos segmentos da economia – financeiro, de alimentos e bebidas, agronegócio, construção civil, indústria automotiva e tecnologia da informação e comunicações – que participaram da “Business Round-Up – Perspectivas 2011”, evento promovido pela Amcham em São Paulo.
“Trabalhamos com a perspectiva de que o crescimento do PIB será entre 4,5% a 5% no próximo ano. Há estabilidade no País, cresce o ganho real de salários e existem mais oportunidades de emprego. Acreditamos que o mercado consumidor continuará a curva ainda será ascendente, e isso impulsiona o otimismo do setor privado”, destacou Julio de Siqueira Carvalho de Araújo, vice-presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Ele lembra que, em 2004, as classes A, B e C representavam 43% da população brasileira e, neste ano, somam 61%, o equivalente a 112 milhões de pessoas, com tendência de continuidade da ampliação.
O crescimento esperado para 2011 ficará abaixo dos 7,5% previstos para este ano no mais recente relatório Focus do Banco Central (BC), divulgado na primeira semana de outubro, ainda incorporando recuperação após o período de crise financeira internacional.
Os especialistas acreditam que, em 2011, a inflação ficará entre 4% e 5%, portanto dentro da meta estabelecida pelo BC, e a taxa Selic entre 11,25% e 11,75%. Ainda em relação ao cenário nacional, a Febraban foi a única a arriscar uma estimativa em relação ao câmbio para o final do próximo ano, em torno de US$ 1,80.
“Os planejamentos das empresas para 2011 demonstram ambiente otimista no Brasil e no exterior em relação ao País. No entanto, vale a pena identificar riscos potenciais e os desafios para o crescimento econômico sustentável”.
Bancos - A Febraban aponta que a oferta de crédito aumentará aproximadamente 19% em 2011, o mesmo nível de expansão previsto para este ano.