Poços multilaterais

CLASSIFICAÇÃO DOS POÇOS MULTILATERAIS

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Multilaterais horizontais em reservatórios de óleo pesado.
Multilaterais horizontais em reservatório fraturado
Multilaterais horizontais em reservatórios em camadas
Multilaterais horizontais em reservatórios isolados
O correto posicionamento do poço principal e das laterais é fundamental quando utilizando poços multilaterais. A melhor trajetória para o poço dependerá das propriedades do reservatório, das tensões das rochas e da geometria das zonas a serem produzidas. Apesar dos riscos, existem vantagens de aumento de produção e economia na perfuração e em equipamentos de superfície na utilização de poços multilaterais. Os casos em que o uso de poços multilaterais são indicados são: pequenos reservatórios isolados ou compartimentados, reservatórios com óleo acima dos canhoneados já existentes, reservatórios empilhados comunicados por regiões com baixa permeabilidade vertical, reservatórios naturalmente fraturados ou com alta permeabilidade em uma única direção, reservatórios com necessidade de injeção de água e problemas de espaço disponível na plataforma para chagada de novos poços. Para padronizar os diversos sistemas oferecidos pela indústria de petróleo com respeito à execução de poços multilaterais, foi criada, em 1999, grupo TAML – Technology Advancement for Multilaterals – que classificou as junções entre o poço principal e os secundários de acordo com a sua complexidade da conectividade, isolamento de suas “pernas” ou “ramos” e acesso, sendo, portanto, separadas em seis níveis. A escolha do tipo de junção é feita em função da competência da formação na profundidade onde vai ser construída e das necessidades de controle do fluxo de cada perna. Economicamente, deve-se levar em conta que o custo de instalação de cada tipo de junção cresce exponencialmente com a complexidade do nível 1 ao 6. Os preços das instalações variam de poucas dezenas de milhares de dólares para uma junta de nível baixo (nível 1 e 2)