povos hebreus
É imprescindível não perdermos de vista os aspectos sociais da civilização moderna, para encontrarmos os falsos princípios das suas bases e o fim próximo que a espera inevitavelmente.
As corridas armamentistas e as angustiosas conversações diplomáticas destes últimos tempos, no continente europeu, que representa o cérebro da
Civilização Ocidental, denotam os perigos ameaçadores da guerra. Todo o organismo social da Europa moderna repousa em bases militaristas. Da indústria das armas, mais que da agricultura, e isso é lamentável, depende a estabilidade da civilização de todo o Ocidente. Os exércitos compactos, as casas manufatureiras do canhão e da bomba explosiva, as coletividades atentas às atividades bélicas, constituem os elementos vitais da evolução européia. Um surto de civilização dessa natureza não pode prescindir da guerra e é por essa razão que o perigo iminente da carnificina bate de novo à porta da alma humana, saturada de temores e sofrimentos.
Não bastou ao Velho Mundo a dolorosa experiência de 1914, que lhe custou trezentos bilhões de dólares e mais de trinta milhões de vidas. A guerra quer devorar as derradeiras energias desses povos que não souberam edificar suas leis.
A Europa é um grande vulcão em repouso. Nos gabinetes os estadistas se desenganam à procura de uma solução objetiva, em favor da paz internacional. Há uma pergunta angustiosa e aflitiva em todos os corações. As mentalidades diretoras dos povos tremem ao enunciar as suas sentenças e julgamentos.
Ninguém deseja arcar com as responsabilidades da última palavra.
Enquanto isso ocorre, observa-se a decadência da Civilização Ocidental para orientar o pensamento do mundo.
POSSIBILIDADES DO ORIENTE
Desde o primeiro quartel do século XX, após a vitória japonesa em
Tsushima, multiplicam-se as possibilidades do Oriente, para onde parece transportar-se o centro evolutivo da Humanidade. O Pacífico volve a revestir-se de vida nova. A China