POTENCIALIDADE
VEGETAÇÃO
A vegetação original já foi bastante devastada em decorrência da intensa urbanização ocorrida na área da bacia, o que resulta em graves mudanças impostas à floresta primitiva. Essa floresta era composta principalmente por mangues que formavam colônias de vegetação frondosa com um desenvolvido porte arbóreo. Em virtude do baixo curso ser caracterizado como ambiente estuarino, explica-se então o domínio desse tipo de vegetação, visto que o mangue tem sua sobrevivência ligada a influência das marés de salinidade. Na área ocorrem as seguintes espécies de mangue: Rhizophora mangle, Linnaeus (mangue vermelho), Lagunculária racemosa¸Gaeth (mangue branco) e Avicennia sp. Também ocorre a presença de outras espécies como de Igapó: aninga, juçara, buriti etc, jáno terreno de transição entre a planície flúvio-marinha e o tabuleiro eram encontrados indivíduos como: ingá, guarandi e angelim. Em áreas mais elevadas encontra-se: bacurí, tucum, babaçú, bacaba, ariri e marçaranduba. Indivíduos remanescentes da floresta de terra firme podem ainda serem encontrados em algumas nascentes.
OCUPAÇÃO DESORDENADA
Com um crescimento demográfico de aproximadamente 2% ao ano, ao longo dos últimos 15 anos, os impactos sobre a área da Bacia do Rio Anil se agravaram ainda mais. Em muitos bairros, apesar de haver coleta de lixo constantemente, parte da população mantém o hábito de assorear as margens dos rios jogando resíduos sólidos nas margens dos rios. Até meados da década de 1990, a área utilizada pela prefeitura como destino final do lixo localizava-se no Bairro do Jaracaty, às margens do Rio Anil. Outro impacto comum na região é a poluição por esgotos domésticos in natura, que é despejado constantemente nos corpos hídricos da Ilha diminuindo a flora e fauna aquática, a quantidade de oxigênio dissolvido e causando a eutrofização dos ambientes fluviais.
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL
Nas últimas décadas, principalmente no final do século