Potencial de ação
O funcionamento do sistema nervoso tem sua base na geração de impulso nervoso nos neurônios unidos entre si ou com as células musculares. Estes pontos de união são chamados de sinapses, onde os neurotransmissores excitatórios ou inibitórios garantem respostas adequadas para as necessidades do organismo. No funcionamento do sistema nervoso destacam-se eventos elétricos reconhecidos como Potencial de ação e Potencial de repouso.
O potencial de ação é entendido como um fenômeno da natureza eletro-quimica que ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio, essas modificações permite a passagem de íons de um lado para o outro da membrana, como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorre também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas.
Com a excitação das células nervosa, por estímulos que atinjam o limiar de excitabilidade da célula ( -65mV), um potencial de ação será disparado dentro de um princípio denominado de “tudo ou nada”. Isso significa que ou o estímulo é suficientemente intenso para excitar o neurônio, desencadeando o potencial de ação, ou nada acontece. Não existe potencial de ação mais forte ou mais fraco; ele é igual independente da intensidade do estímulo. O menor estímulo capaz de gerar potencial de ação é denominado estímulo limiar.
O potencial de ação se caracteriza por três etapas distintas: Despolarização, repolarização e hiperpolarização.
Etapa de despolarização: é a etapa em que a membrana torna-se extremamente permeável aos íons Na+, ocorre portanto influxo de Na+ e conseqüente aumento de carga positiva no interior da célula. Nesta fase a célula parte de -75mVe atinge +35 mV
Etapa de repolarização: é a etapa em que ocorre fechamento dos canais de Na+ e abertura dos canais de K+. Nesta fase a célula parte de +35 mV e atinge -75 mV
Etapa de hiperpolarização: é um período