O que muito tem se falado e divulgado pela imprensa são os problemas que atualmente se passam em sala de aula nos níveis de ensino fundamental e médio. Alunos desmotivados simplesmente ignoram a presença do professor, lhe faltam com respeito e não demonstram qualquer interesse pelo assunto proposto; sendo assim, o profissional da educação se sente menosprezado e não tem motivação em preparar uma boa aula, com a prévia sabedoria de que a sala não aproveitará o conteúdo a ser ministrado. Problemas como este vem degradando a educação do país e resultando em baixos índices de aprendizado, até mesmo agressões contra professores foram registradas ao longo desta década. Em parte, isso se deve à mudança ocorrida nos anos 90 no sistema de educação implantado pelo governo, denominada progressão continuada, no qual, o aluno da escola pública, não fica mais retido em nenhuma etapa dos anos letivos, e isso serve de válvula de escape para estudantes desinteressados e desprovidos do receio de retenção em determinada série, dando ao mesmo a autonomia de somente realizar o que quer em sala de aula, desfrutando de liberdade incondicional nos momentos de aprendizagem. O objetivo articular toda a pesquisa em nível qualitativo com a teoria utilizada, delineando o papel de professor e de aluno, promovendo um confronto das expectativas dos estudantes para um bom e dinâmico momento de aprendizado, com o que o professor alega oferecer. A educação no passado: professor/aluno Muito do que se sabe em relação à educação no passado, a situação e regras de uma escola, são relatos empíricos de professores e alunos da época. Se comparada a educação atual com há de trinta anos atrás, com certeza encontrar-se- uma mudança drástica em vários sentidos. Houve uma época em que o professor era tão valorizado que representava status ter essa profissão. Aulas nos cursos ginasiais e colegiais costumavam ser ministradas até por médicos e engenheiros, e compensava financeiramente. Os