Posto Ipiranga
História
MARCA DE PIONEIROS
Quando foi criada uma pequena refinaria de petróleo em 1937, muita gente pensou que ela seria vencida pela forte concorrência e pelas adversidades do mercado. E adversidades não faltaram. A Ipiranga enfrentou uma Guerra Mundial, mudanças na política econômica, falta de matéria-prima e disputa com multinacionais. Na década de 40, por causa da 2ª Grande Guerra, a Refinaria chegou a paralisar suas atividades, realizando apenas serviços de manutenção.
CRIANDO RAÍZES
Com as medidas legais restritivas provocadas pela guerra, a sobrevivência da Ipiranga dependia de providências rápidas e criativas. E para driblar a proibição de importação de solventes, tornou-se sua própria fornecedora, criando a primeira unidade para fabricação de solventes no país.
Nos tempos do pós-guerra, o Brasil ainda era um país pouco urbanizado, a indústria engatinhava e o mercado de derivados de petróleo era modesto. A intuição da Ipiranga dizia que era o momento de continuar investindo. E ainda na década de 40, tornou-se a primeira empresa a produzir asfalto no Brasil.
A década de 50 traz Getúlio Vargas de volta à presidência e a inauguração das novas instalações da Refinaria Ipiranga. Com a morte de Getúlio, Juscelino Kubitscheck é eleito presidente do Brasil. O lema do governo? “Cinqüenta anos em cinco”. Na Ipiranga não foi diferente. Contrariando a lógica de mercado, a Ipiranga comprava uma multinacional. Em 2 de maio de 1959, era assinado o contrato de aquisição da Gulf Oil Corporation no Brasil. Nascia a Companhia Brasileira de Petróleo Ipiranga.
A década de 60 pontua o crescimento e a consolidação da Ipiranga como um grande sucesso empresarial. Mas em outubro de 1973, uma notícia surpreendeu o mundo. Sem aviso prévio, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou em mais de 300% o preço do barril de petróleo – de 2,591 para 10,952 dólares. Era o primeiro "choque do petróleo", causando temores generalizados