Poster expociencia Agrafia

Agrafia
GARIOLI, Daniele; GIRARDI, Kátia; MANTOVANI, Rodrigo Souza de; PINTO, Dalila Matias ;
SILVA, Ariani da

Introdução
De acordo com Piéron (1966) a agrafia é uma perda patológica da capacidade de escrever, podendo encontrar-se isoladamente, em geral, associada a outras perturbações afásicas. É caracterizada pela incapacidade de expressar ideias por escrito apesar de não haver nenhum comprometimento psicomotor, da fala ou da compreensão.
Em uma revisão, Roeltgen (2003) observou que os estudos neurológicos clássicos identificaram cinco formas de agrafia. Todavia, o autor observou que os padrões de lesões eram variáveis, e a cobertura dos estudos era insuficiente. Usando um modelo neurolinguistico, Roeltgen
(2003) propôs uma classificação alternativa baseada em perturbações em diferentes aspectos do processo de escrita que diferencia os componentes linguísticos e motores.

Objetivos
O objetivo deste trabalho é demonstrar através de revisões bibliográficas os tipos de agrafias e como se manifestam de maneiras diferentes.

Metodologia
Foram feitas pesquisas em livros, artigos e sites de pesquisa. Buscou-se fazer uma revisão do conteúdo teórico para responder as questões relativas aos seguintes aspectos dos distúrbios a serem pesquisados. Na organização procedimental, primeiramente foi feito um levantamento para a coleta de artigos, e na segunda etapa foi realizada uma leitura criteriosa para formação de um banco de dados.

Principais resultados
O modelo cognitivo da escrita possui dois componentes funcionais,
Central e Periférico. As desordens desses componentes podem provocar distúrbios como a agrafia. Roeltgen (1984), classificou as agrafias como:
I. Agrafia pura: Problemas com a escrita na ausência de qualquer outro problema na linguagem.
II. Agrafia Afásica: Problemas com a escrita e em associação com problemas na linguagem.
III. Agrafia com Alexia: Problemas com a escrita e a leitura na ausência de afasia.
IV. Agrafia Apráxica: Problemas com a escrita