Posições geográficas
O assunto “posições geográficas” é bem amplo e nos leva a vários pontos de vistas por parte de alguns autores. Segundo George (1969) em seu texto “Conceitos Clássicos da Geografia Urbana: Sítio e Posição (situação)” a posição pode se definir como a localização da cidade em relação a fatos naturais suscetíveis, no passado e no presente, de exercer uma influência e seu desenvolvimento, o qual, por sua vez, está ligado à facilidade de sua polarização. O sítio se define como o quadro topográfico no qual se enraizou a cidade, ao menos em suas origens. Percebe-se que as duas noções estão ligadas, na medida em que as vantagens do sítio permitem valorizar a posição: um sítio defensivo que defende uma posição comercial, por exemplo. Mas, o papel do sítio pode ser atingido pela caducidade, enquanto a posição pode conservar todo seu interesse.
A importância do sítio na configuração da cidade é consequência do papel que ele tem desempenhado na história de seu desenvolvimento morfológico. O problema geográfico fundamental da geografia urbana é um problema de geografia da circulação. Qualquer que seja a atividade preponderante da cidade ela está subordinada às facilidades de deslocamentos de homens e mercadorias.
Uma das posições urbanas mais comuns e mais propícias à continuidade do desenvolvimento da cidade é a posição de entroncamento. A convergência de vias de circulação, favorecendo os transportes mais baratos, é um fator de desenvolvimento de mercadorias (...)
O caso mais frequente de Carrefour em Região Homogênea é daquele localizado em uma região de planícies ou de planalto, com o relevo fracamente diferenciado, representado por uma convergência de vias naturais, na maioria dos casos vales, mas que podem ser também “linhas de interflúvios.” As condições naturais foram exploradas pela construção de redes de transporte e de circulação readaptando a função de Carrefour a cada novo sistema de relações, isto é, as estradas