Posiçoes ontologicas
Lenilda da Paz[1] Rosilene Bezerra[2]
RESUMO
Esta exposição tem por objetivo apresentar os argumentos colocados pela autora Gilmaísa Macedo com relação aos fundamentos ontológicos da ideologia dando uma maior visibilidade às bases ontológicas, bem como o caráter amplo e restrito da ideologia. Nesse sentido, torna-se necessário entranharmos em todos os pontos desenvolvidos, começando pelas posições teleológicas secundária; passando pelo caráter amplo e restrito da ideologia e sua função social e posteriormente às individualidades sociais, para finalmente compreendermos melhor a discussão dos fundamentos ontológicos.
Palavras – Chave: Complexo, Ideologia, individualidade e caráter amplo e restrito.
INTRODUÇÃO
Apresentar a discussão abordada pela autora sobre a ontologia secundária, é dar maior visibilidade às bases ontológicas da ideologia, tendo como suporte teórico os pensamentos de Luckacs, nos quais, afirmam o homem como um ser capaz de transformar a natureza e capaz de agir sobre a consciência do outro, numa atividade humana influenciada pelo atos teleológicos. Nessa relação homem x homem e homem x natureza, o texto aborda um caráter de práxis onde o sujeito se difere do seu objeto e onde as posições teleológicas de um modo geral expressam o modo particular da reprodução do ser social em relação às outras esferas do ser enquanto universalidade.
1 – Teleologia Secundária: O complexo dos complexos
O homem tem a capacidade de agir sobre a natureza transformando-a por meio do trabalho, porém se depara diante de diversas possibilidades de eleição que uma vez escolhida a torna objetivada sua prévia-ideação. Para Lukacs o que vai determinar o momento presente é o objetivo futuro, nisto,
“Toda posição teleológica, seja primária ou secundária, é precedida de um momento ideal que dirige toda ação. O momento em comum às posições teleológicas é que ambas