positivismo e pragmatismo
Hegel foi de grande importância na revolução da humanidade, defendendo os conceitos previstos à liberdade e à autoconsciência, de fato valorizava os supostos avanços da ciência científica, mas sempre acreditou que a mesma se deparava com um perigo relevante e que os métodos de aplicação das ciências naturais na sociedade renderiam os mesmos resultados do progresso material. A partir do século XX deu início a uma era em que a sociedade baseada em métodos e princípios, originando assim o positivismo e o pragmatismo, um desenvolvido na Europa e outro desenvolvido nos Estados Unidos, revelam-nos grandes diferenças, na qual abordarei em primeiro momento o positivismo. É importante salientar ao citar o positivismo, a citação de Comte que nos afirma:
“ É na previsibilidade racional do desenvolvimento futuro da convivência social que se pode resumir o espírito fundamental da política positivista” (p.96). A Europa vive um período de grande transformação eufórica com as descobertas da ciência, muitos dos resultados impulsionam a produção nas indústrias de maneira considerável, as noções do individualismo, do espiritualismo e do romantismo perdem terreno, surgindo assim o positivismo, seguindo a mesma filosofia do iluminismo, idealizado por um pensamento científico capaz de transformar à sociedade e estabilizar a burguesia que toma poder em muitos países europeus. Comte preocupa-se com a manutenção da ordem, a eficiência da organização e a harmonia entre as classes, a partir disso ele defende que as ciências sociais devem ser neutras e livres de julgamento de valor, como a química e a física, se convence que de fato de que a concentração de riquezas e de capital na mão dos industriais é uma lei natural que não pode ser mudada. Comte transforma a visão positivista das ciências em sistema de pensamento para justificar a ordem burguesa, acredita que é necessária uma grande reforma, unificando as ciências em torno de um projeto