Positivismo clássico
A Revolução Industrial no século XVIII, expressão do poder da burguesia em expansão, demonstrou a eficácia do novo saber inaugurado pela ciência moderna no século anterior. Ciência e técnica tornam-se aliadas, provocando modificações no ambiente humano jamais suspeitadas. De fato, basta lembrar que, antes do advento da máquina a vapor, usava-se a energia natural (força humana, das águas, dos ventos, dos animais) e, por mais que houvesse diferenças de técnicas adotadas pelos diversos povos através dos tempos, nunca houve alterações tão cruciais como as que decorreram da Revolução Industrial.
A exaltação diante desse novo saber e novo poder leva á concepção do cientificismo, segundo o qual a ciência é considerada o único conhecimento possível e o método das ciências da natureza o único válido, devendo, portanto, ser entendido a todos os campos da indagação e atividade humanas. Nesse clima, desenvolveu-se no século XIX o pensamento positivista, que tem Auguste Comte (1798-1857) como principal representante. O positivismo foi uma corrente filosófica cujo mentor e iniciador principal foi Auguste Comte (1789-1857), no século XIX. Teve impulso graças aos problemas sociais que dominaram o século citado acima.
Coincidem com tal fato as mudanças no ambiente entre as quais mudança sócio-cultural européias. As civilizações Burguesas, industriais e mecânicas, começam a se firmar. As idéias de liberalismo e democracia ganham dimensões. As ciências naturais desenvolvem-se passando a ser encarado como único método de explicação e observação da realidade, capazes de explicar racionalmente o mundo físico.
O positivismo como já foi citado anteriormente é uma corrente filosófica que surgiu na França em meados do século XIX, sendo que perdeu influência no século XX e tinha como grupos contrários (marxistas, comunistas, fascista, reacionário, católicos, místicos)
Seu idealizador Augusto comte preocupou-se em tentar elaborar um sistema de valores adaptados com a