Durante muitos anos as montadoras de automóveis ocuparam a liderança na utilização de técnicas de produção enxuta, tornando – se modelos de eficiência para muitos setores. Adotaram com sucesso o método de fornecimento Just – in – time, desde os seu fornecedores de primeira camada até a linha de montagem, obtendo resultados de qualidade, redução tempo de produção e custos mais baixos. O que eles não fizeram foi melhora a eficiência da cadeia de suprimentos de ponta a ponta. Tampouco ofereceram aos clientes exatamente o carro e no prazo que eles queriam, apesar de produzirem grandes estoques prontos e não vendidos. Em pesquisa realizada sobre as “melhores práticas” envolvendo 8 montadoras mostrou que a velocidade no fornecimento – e sua ausência continuava sendo uma questão bastante significativa para os compradores de automóveis , com 65 % declarando que esse era um fator importante em suas decisões de comprar um carro. Um em cada 5 afirmou que menos de uma semana era o tempo ideal para entrega e não os atuais 40 dias. Além disso os clientes mais jovens eram mais impacientes. Em outra pesquisa realizada por equipe de especialistas de 2 Universidades, concluíram que era possível reduzir para 3 dias os lead time dos carros produzidos aos clientes no Reino Unido, se fossem observada as melhores práticas das industrias. A pioneira no setor automobilístico foi a Toyota com enxugamentos, focados na otimização dos fluxos em uma pequena parte da cadeia de suprimentos – a planta onde ocorre a montagem, e não o lead time total. A pesquisa no setor mostra, porém que no Reino Unido entre os fabricantes que participaram do projeto carro 3 dias, os atrasos na produção eram mínimos, mas o lote de pedidos nos revendedores e a demoras em transferir informações para o planejamento de produção e mais a demora nas programações, e ainda a não conformidade dos dados enviados aos fornecedores , eram responsáveis pela maior parte do tempo desperdiçado. Adicionalmente a falta de