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O mundo enfrenta uma das mais profundas crises financeiras dos últimos tempos que tem levado a índices alarmantes de desemprego em países como Espanha, Grecia e Africa do Sul principalmente entre os mas, jovens.Nesses países,mas da metade das pessoas com menos de 24 anos está desempregada.No Brasil, embora o quadro seja bem melhor,com uma taxa média de desemprego de 5,5% em 2012, o saldo de vagas com carteira assinada foi o pior dos últimos três anos.
Será que vai chegar aqui?
Um estudo da consultoria McKinsey & Company conduzido com 8000 empresas educadores e jovens profissionais em nove países inclusive o Brasil, verificou que apenas 43% dos empregadores afirmam encontrar candidatos adequados nos níveis iniciais de carreira, e 39% preferem não encontrar ninguém a escolher uma pessoa fora do perfil. No Brasil, 48% das empresas afirmam seguir esse padrão.
A explicação para esse número estar no descompasso entre a formação oferecida nas faculdades e o conhecimento exigido pelo mercado de trabalho, o que causa na pessoa o desconforto de nunca se sentir totalmente preparada para um cargo.
O estudo ainda aponta as 13 características, mas valorizadas e menos encontradas pelas companhias, criatividade, ética, comunicação e liderança são algumas delas.
O fato é que as empresas aumentam o grau de exigência numa velocidade que a educação formal (superior e técnica) não consegue acompanhar. Além disso, as companhias passaram a ser muitos rigorosos com questões comportamentais e valores pessoais que a maioria das escolas não oferecem. Enquanto 67 % dos educadores consideram que os jovens saem da universidade preparados apenas 31% dos empregadores concordam com essa afirmação.
Na prática, significa que fazer uma faculdade não é mais garantia de acesso a melhores empregos.
Na pesquisa os entrevistados acreditam que o ideal é juntar forças, aproximando as corporações do mundo da educação pública e privada.
Vai levar tempo, a solução no curto prazo está