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INTRODUÇÃO
Ao longo do tempo percebesse uma tendência natural para o aumento populacional. Com isto, há uma maior utilização do solo, tanto para fins habitacionais, para produção de recursos, infra-estruturas, entre outros. Trata‐se de um fenômeno globalizado que ocorre em diversos locais, conduzindo a uma realidade complexa que evidencia novas formas urbanas.
Segundo Lanzinha, devido a tendência de fluxo às zonas urbanas, acarreta a necessidade de ocupação dos terrenos disponíveis, o que resulta na construção de loteamentos e das respectivas infraestruturas. Como têm de serem respeitados os regulamentos de cada autarquia, o solo não pode ser ocupado indiscriminadamente, pois os Planos Diretores Municipais limitam os índices de ocupação, as volumetrias, os eixos viários e a implantação de corredores de infra-estruturas. Por esse fato, e devido à necessidade cada vez maior de elaborar projetos e obras num menor espaço de tempo possível, remete‐se para segundo plano a análise de alternativas de custos à ocupação do solo disponível.
A análise dos custos das infraestruturas destinadas aos loteamentos tem interesses de vários domínios, podendo ser muito importante no planeamento urbano, ajudando na procura das melhores soluções urbanísticas para cada área a urbanizar. Por parte dos municípios serve de apoio na elaboração ou reformulação dos planos diretores, para a optimização do espaço urbano e/ou redução dos gastos públicos. Por outro lado, permite que as entidades construtoras prevejam os custos de infra estruturação conforme a área de terreno. Assim, este conhecimento pode ser importante na fase inicial de concepção de um projeto de loteamento, permitindo estimar um orçamento final de infra estruturação ou escolher o tipo de urbanização a construir consoantes os recursos financeiros disponíveis.
A partir de todo o contexto, o trabalho abordará cada etapa do loteamento, desde o levantamento a sua entrega total. Buscará informar o custo previsto do loteamento,