portuguesando o portugues
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ROMANTISMOEM PORTUGALAscenção da Burguesia → Revolução Francesa de 1789 (fim do absolutismo)
(valores burgueses: liberalismo, individualismo)
Portugal, é reflexo dos dois acontecimentos que marcaram e mudaram a face da Europa na segunda metade do século XVIII: a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, responsáveis pela abolição da monarquias aristocratas e pela introdução da burguesia que então, dominara a vida política, econômica e social da época. A luta pelo trono em Portugal, se dá com veemência, gerando conturbação e desordem interna na nação.
Com isso, Almeida Garrett acaba por exilar-se na Inglaterra, onde entra em contato com a Obra de Lord Byron e Scott. Ao mesmo tempo, por estar presenciando o Romantismo inglês, envolve-se com o teatro de William Shakespeare.
Em 1825, Garrett publica a narrativa Camões, inspirando-se na epopéia Os Lusíadas. A narrativa deste autor, é uma biografia sentimental de Camões.
Este poema é considerado introdutor do Romantismo em Portugal, por apresentar características que viriam se firmar no espírito romântico: versos decassílabos brancos, vocabulário, subjetivismo, nostalgia, melancolia, e a grande combinação dos gêneros literários.
Características gerais:
• Individualismo e subjetividade: o mundo é apresentado através da personalidade do eu-lírico. Valoriza-se a paixão, intuição, liberdade pessoal e interior, a melancolia. (exemplo: poema Desânimo, de Álvares de Azevedo)
• Misticismo: o indivíduo busca explicações além do catecismo cristão, afim de explicar seus dilemas existenciais.
• Escapismo: o eu poético busca afastar-se da realidade para um mundo idealizado.
• Reformismo: espírito revolucionário. Autores românticos (como Castro Alves) engajaram-se em movimentos libertários e democráticos. Exemplos: os poemas “A Cruz na Estrada” e “Navio Negreiro”, de Castro Alves.
• Culto da natureza: no Romantismo, a natureza será a representação dos sentimentos do eu poético.
• Nacionalismo: Decâdencia dos governos