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Cronica:
A crónica é um texto de carácter reflexivo e interpretativo, que parte de um assunto do quotidiano, um acontecimento banal, sem significado relevante. É um texto subjetivo, pois apresenta a perspetiva do seu autor, o tom do discurso varia entre o ligeiro e o polémico, podendo ser irónico ou humorístico. É publicada num órgão de comunicação social e é assinada pelo autor.
Possui características comuns com o texto informativo – concisão, clareza e atualidade.
Possui características comuns ao texto literário – visão subjetiva do mundo, ambiguidade, plurissignificação, intensão, estética e linguagem conotativa.
Cronica literária – apresenta um narrador, personagens, ação, tempo espaço.
Registo linguístico:
Uso de registo formal, por vezes literário, mas simultaneamente com um tom coloquial, quase de discurso direto.
Utilização de recursos estilísticos tornando cronica mais emotiva.
Recurso a uma pontuação expressiva, como marca da subjetividade e da presença expressiva do autor.
Estrutura formal – não há uma estrutura específica da cronica, prevalecendo a construção textual típica de cada autor.
Discurso centrado no emissor (primeira pessoa) e no recetor (terceira pessoa)
Estrutura da cronica:
Embora sabendo que a cronica pode apresentar muitas estruturas e que não há uma forma única de a escrever, podemos apresentar uma estrutura básica:
Titulo – de tamanho variável, mas indicador da posição do autor sobre o tema comentado; é frequentemente a “chave” da interpretação da crónica;
Introdução – identificação do facto ou circunstância que motivou a cronica.
Desenvolvimento – reflexão do autor sobre o facto, circunstancia ou pessoa que motivou a cronica. A cada ideal principal corresponderá um parágrafo.
Conclusão – remate da cronica, com uma ideia global, que sistematiza e traz à evidência o resultado da reflexão do autor.
Critica:
Informa sobre o lançamento de um objeto cultural e avalia seus aspetos