Portugues
Na primeira metade do século XX, significou a doutrina proposta por economistas franceses, alemães e norte-americanos voltada para a adaptação dos princípios do liberalismo clássico às exigências de um Estado regulador e assistencialista. Neoliberalismo é o nome genericamente adotado pela seita dos economistas ao processo de concentração de renda em grandes empresas, notadamente aquelas mais diretamente ligadas às apostas, aos jogos e à especulação pura e simples, sejam através do sistema bancário, seja por parte dos jogadores da bolsa de valores ou outros membros desta mesma escória que controla o poder no mundo. A expressão “liberalismo” aparece na definição miseravelmente para tornar o regime dogmático pregado e defendido pela seita dos economistas menos antipático. As diferenças entre o liberalismo tradicional e o regime de extorsão de recursos dos trabalhadores para os já imensamente ricos – este batizado como “neoliberalismo” – são gritantes. O liberalismo fundamenta-se no “Laissez Faire” preconizado por Adam Smith; uma espécie de busca de “não intervenção” na economia. O capitalismo seria, segundo Adam Smith, basicamente darwiniano, ou seja, focado na sobrevivência do mais forte, sem interferência estatal sobre o sistema A partir da década de 1960, passou a significar a doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado e uma restrição à intervenção estatal sobre a economia, só devendo esta ocorrer em setores imprescindíveis e ainda assim num grau mínimo (minarquia). É nesse segundo sentido que o termo é mais usado atualmente.[2] Sem embargo, autores da filosofia econômica[3] e comentaristas de economia[4] que se alinham com as postulações liberais rejeitam a alcunha "neoliberal", preferindo adotar o termo liberal. Nesse sentido, pode-se afirmar que a denominação neoliberalismo é mais uma denominação elaborada