. Para sermos práticos, imaginemos que uma pessoa esteja tricotando uma blusa e que ela tenha um lucro contábil de 5 reais por hora. Ou seja, em um dia de 8 horas, ela teria um resultado de 40 reais. Agora imaginemos as alternativas de emprego que a pessoa tinha aos seus recursos: Se ela estivesse tricotando um casaco, com um valor maior, ela teria condições de receber 8 reais líquidos por hora. Neste exemplo, ela teria um resultado de 64 reais por dia para fazer um casaco. Para a administração, ao fazer a blusa, esta pessoa teve um lucro de 40 reais. Este é o resultado, inequívoco, do lucro contábil. Agora, para a economia, a pessoa teve um prejuízo de 24 reais no final do dia. Ou seja, ela ganhou 40 reais, mas deixou de ganhar 64. A missão de ambos - economistas e administradores - é maximizar o lucro econômico. Neste nosso exemplo, maximizar o lucro contábil e o lucro econômico seriam a mesma coisa, mas na vida prática os resultados de um ou de outro modo de pensar são diferentes. Oferta e Demanda Talvez a parte que as duas ciências mais se complementem é na determinação dos equilíbrios de mercado, as famosas leis da oferta e da demanda. Uma empresa pode estar trabalhando em um mercado concorrencial, em um monopólio, ou em um dos diversos tons de cinza entre o branco e o preto, como em oligopólios ou concorrência monopolística. O fato é que, para a maximização dos lucros, temos que entender quanto os nossos consumidores valorizam os bens que produzimos. Isso é, temos que entender qual o preço que devemos vender nossos produtos para produzirmos em um ritmo adequado à maximização dos lucros. Administradores em geral estão preocupados com custos médios e preços de venda; economistas, com a elasticidade-demanda e a elasticidade-oferta do mercado. São todos conceitos que não podem ser separados se buscamos a maximização de lucros. Sem aprofundar o assunto, a elasticididade indica quanto os participantes do mercado estariam dispostos a consumir e a produzir a mais se