portugues
Quando iniciei o meu estágio, na Escola Estadual de Educação Básica Professor Gentil Viegas Cardoso, apesar de não estar teoricamente fundamentada para realizar uma metodologia transdisciplinar tinha convicção de que não poderia continuar fragmentando o conhecimento. Precisava abrir para os alunos um leque de possibilidades. E foi com este propósito que me aventurei a sair da escola e ir conhecer a casa de um coleguinha da turma. Realizei a saída de campo. Uma estratégia que torna compreensível o que poderia ser apenas um assunto de reconhecimento. Este recurso utilizado nessa aula auxiliou e muito a relação do aluno com o seu cotidiano, superando os limites da sala de aula, indo além da disciplina. Investigar a importância da Geografia nos anos iniciais, utilizando estratégias como a saída de campo será uma forma de reestruturar com fundamentação o meu fazer pedagógico. Como aluna do PEAD, estudando à interdisciplina Representação do mundo pelos Estudos Sociais, refleti muito esse meu fazer docente no ensino de Estudos Sociais, pois foi somente após as leituras indicadas ”E se não houvesse Estudos Sociais nas séries iniciais”? De Antônio Castrogiovanni e Beatriz T.D.Fischer e --“Do acaso à intenção em Estudos Sociais" de Maria Aparecida Bergamaschi que passei a rever minha prática pedagógica. “se desejamos ensinar conhecimentos da área de estudos sociais, temos que pensar, sim, em planejar efetivamente esse ensino, não como um roteiro que antecipa todas as ações, subtraindo os improvisos necessários diante do inusitado, mas como um instrumento impulsionador da prática pedagógica”. (Maria Bergamaschi)
Tendo como princípio essa constatação, “um instrumento impulsionador” que proporcionei, buscando na disciplina de geografia, a noção de espaço. Trabalhando de forma lúdica, contextualizada e integrada (não fragmentada), com as disciplinas de matemática, português, artes, educação física e a própria geografia com um único objetivo: a compreensão do