portugues
e) aversão da Língua Portuguesa aos maus falantes.
04) O último parágrafo do texto deixa evidente que
A onda dos e-mails enriquece ou empobrece o idioma?
Um fenômeno associado ao avanço da Internet é o uso cada vez maior que os jovens fazem das mensagens eletrônicas como meio de correspondência. Alguns teóricos já se debruçam sobre a questão, tentando explicar o que está sendo visto como uma retomada da tradição epistolar.
A constatação do crescimento do uso da escrita, pelos jovens, deveria ser motivo de comemoração, não é mesmo?
Afinal, professores e pais passaram anos a repetir uma mesma ladainha: os jovens não gostam de escrever! Então, qual o motivo de preocupação? A deterioração da língua, é claro! Sim, porque parece ser consenso a constatação de que, embora escrevendo mensagens a torto e a direito, os jovens não se preocupam muito em como usam a Língua Portuguesa e, inevitavelmente, atropelam a gramática. Em tese, isso deve ser um grande problema.
Ou não?
Talvez não tenha havido, em nenhum outro momento da nossa história, tantos programas de televisão, de rádio e tantas colunas de jornais dedicados à Língua Portuguesa. Tal constatação seria motivo para comemorações se, em todos os casos, não se divulgasse a mesma estranha mensagem: os brasileiros desconhecem a língua que falam/escrevem. Pior, a crer no que se lê/ouve/vê, a conclusão necessária parece ser a de que tal desconhecimento ameaça a sobrevivência da própria língua.
Cabe, porém, a pergunta: tal conclusão faz sentido? É possível que os falantes destruam a própria língua? Se você está achando essa pergunta estranha, mas convive com a certeza de que não “sabe Português”, tranqüilize-se, você está em boa companhia: a seu lado encontra-se a maioria absoluta dos brasileiros.
O denominador comum dos vários programas e colunas de especialistas na língua é a