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O Pré-Modernismo acontece anos antes da Semana da Arte Moderna, em 1922, e é o período de transição entre as tendências do final do Simbolismo ou Parnasianismo, século XIX, e o Modernismo.
O avanço cientifico e tecnológico no inicio do século XX traz invenções e descobertas que influenciaram toda a humanidade: o telefone, a lâmpada elétrica entre outros e o meio de comunicação e entretenimento e diversão: o cinema.
O Brasil vivia sob o regime da chamada política do café com leite e foi uma época marcada por revoltas e conflitos sociais:
A desigualdade social culminou em diversos movimentos sociais pelo Brasil, como a Revolta de Canudos, ocorrida no final do século XIX no sertão da Bahia, sob liderança de Antônio Conselheiro, dentre outros movimentos de protesto às condições de vida no Nordeste. Além disso, ocorreram também os movimentos protestantes no meio urbano, como a Revolta da Chibata, em 1910, contra o maltrato da Marinha à corporação e também as greves de operários.
Aos poucos, a República “café-com-leite” ficava em crise e em 1920 começam os burburinhos da Semana de Arte Moderna, que marcaria o início do Modernismo no Brasil.
Os principais escritores pré-modernistas são: Euclides da Cunha, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graça Aranha e Augusto dos Anjos (principais autores desta época) investigaram e questionaram a realidade brasileira.
Autores Pré-Modernos
Euclides da Cunha (1866 – 1909)
Foi colaborador do Jornal “O Estado de S. Paulo” e por conta disso, em 1887 foi para Canudos cobrir a rebelião.
Obras
- Os Sertões (1902)
- Contrastes e Confrontos (1907)
- Peru versus Bolívia (1907)
- À Margem da História (1909 - obra póstuma)
Euclides da Cunha também foi professor do Colégio Pedro II.
Morreu assassinado em 1909 pelo suposto amante da sua esposa.
Lima Barreto
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu em 1881 no Rio de Janeiro e faleceu em 1922.
Foi jornalista, cronista, contista e escreveu romances.
Suas obras