Portugues

Chat 20/4/2010
Preconceito e racismo nas aulas de PLE

O chat foi iniciado às 16h00 (horário de Brasília) e teve a participação de 21 membros. Os participantes Carlos Alvarenga e Silvia Capón atuaram como moderadores da discussão.

No primeiro momento, os professores conversaram um pouco sobre o motivo pelo qual se interessam pelo tema “racismo e preconceito” e como essa questão afeta direta ou indiretamente a vida dos participantes. Em seguida, a discussão foi sendo um pouco mais direcionada para a relação entre “racismo e preconceito” e os diversos contextos em que esse tema insere-se no universo do PLE.

Os participantes concordaram que o tema é muito abrangente e não se restringe apenas à questão de raça, mas, também, a questões socioeconômicas, linguísticas (ex: preconceito em relação à variante do português brasileiro falado no Norte ou Nordeste) e culturais. Muitos participantes disseram, por exemplo, que já sofreram preconceitos devido à sua nacionalidade, tanto em situações dentro de sala de aula quanto em situações externas ao universo escolar.

Durante a discussão, o racismo foi abordado de forma muito clara e objetiva, os participantes não hesitaram em expor suas opiniões e argumentos, independentemente, das divergências de pontos de vista. Esse fato chamou a atenção de uma das participantes, a qual disse que nos EUA o tema é tão delicado que, muitas vezes, inviabiliza a possibilidade de discussão sobre esse assunto de maneira tão “aberta”.

Outra questão que foi destacada é o fato de os pontos motivadores de posicionamentos racistas variarem muito de país para país, assim, enquanto no Brasil a cor da pele é um fator decisivo para a questão de preconceito racial, nos EUA o que predomina para essa mesma questão é a ascendência do indivíduo, ou seja, mesmo que a pessoa tenha olhos azuis, ela pode considerar-se negra, caso tenha ascendência negra. Enquanto isso, outra participante citou que na Argentina é muito mais frequente o preconceito