Portugues para convencer Capítulo 04

No capítulo 04 do livro Português para convencer, os autores Cláudio Moreno e Túlio Martins abordam a importância da forma e do conteúdo na produção de bons textos jurídicos.
Para os autores, um bom texto é aquele que consegue harmonizar-se a situação para qual foi criado. Para que este objetivo seja alcançado, é necessário que o advogado produza textos de acordo com os conhecimentos que ele possui sobre o assunto e sobre as características e peculiaridades dos seus leitores. O operador do Direito deve evitar falar profundamente de temas que não tem habilidade ou conhecimento e explanar ou utilizar argumentos que vão de encontro às ideologias ou posições da audiência.

Em casos que envolvem a opinião pública, por exemplo, os autores apresentam diversas maneiras que um texto pode ser criado, de modo a convencer o leitor. Para que o advogado consiga convencer o leitor, ele deve moldar seu texto destacando os pontos positivos que são a seu favor, utilize bons argumentos para desmentir a parte contrária e consiga a simpatia da audiência. Outra maneira de criar um bom texto, é assumir o discurso do adversário e apresentá-lo como seu. Neste método o advogado deve modificar superficialmente algumas palavras e conceitos, mantendo uma linguagem de fácil entendimento, firme e bem articulada.
Para Moreno e Martins, um bom advogado é aquele consegue transmitir sua mensagem levando em consideração o destinatário do texto. Na produção textual o advogado deve sempre considerar a interpretação que o leitor fará de seu texto. Nesta perspectiva, quando um texto vai ser dirigido a um magistrado ou a alguma pessoa que é especialista no assunto, o advogado deve utilizar os modalizadores de ressalva e atenuação, que são mecanismos essenciais no tratamento com autoridades. Nos textos produzidos para os clientes, deve ser utilizada uma linguagem de fácil compreensão e que transmita ao leitor a certeza que você tem domínio sobre o assunto.
Na produção de textos jurídicos, o advogado