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Na minha visão não concordo com o autor, já que percebo que o ato da prisão preventiva e algo indispensável, pois de acordo com os ocorridos do dia a dia vemos que os crimes vêm aumentando cada dia mais.
De acordo com o artigo 312 do Código de Processo Penal deixa claros os requisitos necessários para promover uma prisão preventiva, sendo estes: a) garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedir que o réu continue praticando crimes); b) conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe o andamento do processo, ameaçando testemunhas ou destruindo provas); c) assegurar a aplicação da lei penal (impossibilitar a fuga do réu, garantindo que a pena imposta pela sentença seja cumprida). Tudo que fora mencionado acima caso ocorra alguma negligencia, acaba impactando no julgamento do acusado, sendo necessárias tais ações.
Assim, se ficar claro que a liberdade de um indivíduo coloca em risco toda a coletividade, tal direito poderá ser suprimido em benefício de uma maioria, o que é respaldado, inclusive, pelo princípio da supremacia do interesse público, porém vale ressaltar que estas ocorrências não podem infringir nos Direitos Humanos.
Segundo o autor a prisão preventiva e vista com uma pressão exercida sobre o preso e seus familiares, mais não é bem assim, já que o seu maior objetivo e obter respostas e evitar qualquer tipo de destruição de provas.
Esta questão de prisão preventiva e muito válida, principalmente nos casos de relacionados as classes sociais, em que vemos muitos ricos não sendo punidos de maneira igualitária ao pobre, além de também muito deles conseguirem sair do país com facilidade, impedindo assim as devidas punições, como no caso o ex-diretor do Banco do Brasil Pizzolato que fugiu para a Itália durante o seu julgamento, neste caso fica claro que se fosse utilizado a aplicação da lei penal este fato não teria ocorrido. E é por isso que ressalto novamente a importância do uso do artigo 312 de forma rigorosa, para que estes tipos