Portugal na Economia Mundo Euro-atlântica (1600-1790)
Licenciatura em Educação Básica
Portugal na Economia Mundo Euro-atlântica (1600-1790)
Do Portugal Restaurado ao século do Ouro
Havia muito que Castela persistia em tentativas por uma Ibéria unida. Fora ela, até ao século XV, quem se destacara nesta luta. Todavia, mais tarde, Portugal e Aragão juntar-se-iam a esta causa.
No século XVI, entre Portugal e Espanha, estabeleceram-se uma série de vínculos dinásticos. “Carlos V (Carlos I de Espanha) casou com Isabel, filha primogénita de D. Manuel I. pela mesma época, D. João III consorciava-se com a irmã mais nova de Carlos, Catarina. Anoa atrás, D. Manuel casara-se sucessivamente com três princesas espanholas, a saber: D. Isabel, sua irmã mais nova D. Maria e, por fim, D. Leonor, irmã mais velha de Catarina. Veio então Filipe II a casar (1543) com D. Maria, filha primeira sobrevivente de D. João III, enquanto a irmã de Filipe II, Joana, esposava o príncipe D. João, herdeiro do trono português (1552) ” (Marques, 1995: 280).
Desde cerca de 1500 que o Império Português e a sua organização económica, suplementavam o Império Espanhol, mas Portugal, por sua vez, dependia cada vez mais da prata espanhola. Na segunda metade do século, o Império Espanhol era já considerado muito apelativo à iniciativa portuguesa, e as conformidades diretas, no que toca aos assuntos económicos, entre Portugal e Espanha, iam adquirindo contornos de sujeição mútua.
Para além de tudo o que foi referido anteriormente, também os seus inimigos passavam a ser comuns, “em grande número e atividade” (Marques, 1995: 281) nomeadamente os franceses, os ingleses e, posteriormente, os holandeses.
A efetiva concretização da união ibérica seria o complemento da forte castelhanização que se fazia sentir em Portugal. Contudo, este fenómeno não se ficava apenas por Portugal, tendo em conta que, também em Castela, as influências se encontravam demarcadas.
D. Sebastião, filho de D. Joana e de D. João, os quais referidos mais