portos marítimos
RESENHA CRÍTICA: Porto de Roterdã - Eficiência e Interesses Locais O vídeo apresentado em sala de aula, acerca dos investimentos em expansão de infraestrutura portuária em Roterdã, aborda e demonstra como pano de fundo o esforço estratégico local para competir por uma demanda crescente futuro.
Este é um dos grandes pilares de um empreendimento de sucesso: mobilizar os interesses locais (da Hinterlândia) com os interesses ligados à operação portuária em si. Porque antes de tudo, ao aumentar a capacidade do porto, criam se mais oportunidades econômicas na região, tanto diretamente quanto indiretamente. Vale ressaltar a vantagem competitiva para uma indústria que esteja instalada próxima de um porto em pleno funcionamento.
A confluência de interesses apontada no parágrafo acima cria também a base para um diálogo estratégico para superar as dificuldades inerentes a um projeto desta magnitude. Como superar, por exemplo, o tabu ambiental que é realizar aterro em áreas costeiras. Tudo isso, no caso Holandês, foi colocado na balança, ponderado, mas dado um passo à frente, de olho na guerra competitiva que a busca por mais uma fatia do mercado.
Quando comparamos este cenário com a situação portuária brasileira, visualizamos um grande contraste. Primeiramente enxergamos uma estratégia predominantemente voltada para a exportação de commodities, como minério de ferro e grãos de soja. Esta fórmula esconde uma verdade secundária: estes produtos de raro valor agregado estão sendo exportados para nações que estão produzindo bens que carregam mais tecnologia e inovação de ponta. Estas nações, por sua vez, estão calçando seu caminho para um equilíbrio competitivo futuro, enquanto que o Brasil segue um “modelo colonial”.
Disto extrai-se que, diferentemente de Roterdã, onde os interesses locais são conciliados em prol de soluções progressistas de benefício mútuo local, no Brasil, os interesses de setores menos