Porto Alegre tem alterac a o no perfil de moradores de rua
Possível aumento dessa população é uma questão que desafia a prefeitura
Em Porto Alegre cada vez mais, calçadas, viadutos e canteiros que não foram feitos para dormir, parecem pequenos para a quantidade de pessoas que os adotam como lar. Se não há dados atualizados que confirmem a percepção de que essa população não para de crescer.
Aumentou de forma considerável a complexidade dos casos. Muitas pessoas são expulsas de suas comunidades por causa de criminalidade, tráfico, alcoolismo e violência doméstica. E uma coisa que não se via muito: famílias em situação de rua. Também há aqueles que se agrupam para se proteger.
A Fasc conta com 10 equipes para abordagens. O órgão não retira ninguém à força, nem pode fazer internações. O trabalho é aproximar-se e identificar as necessidades dos moradores. Há um albergue de 120 lugares (para pernoite, que pode receber melhorias este ano), abrigos que totalizam pouco mais de 200 vagas (onde podem ficar por 15 dias) e duas repúblicas (moradias coletivas) que comportam, juntas, 24 pessoas.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/porto-alegre/noticia/2015/01/porto-alegre-tem-alteracao-no-perfil-de-moradores-de-rua-4687878.html
http://www.mundoeducacao.com/geografia/populacao-situacao-rua.htm
Apesar da realização de alguns programas sociais, poucas políticas públicas são desenvolvidas para solucionar esse problema. As Organizações Não Governamentais (ONGs) e as Instituições Religiosas se destacam nos serviços de amparo a essas pessoas, atuando na distribuição de alimentos, roupas e cobertores. Outro trabalho de assistência são os abrigos temporários e os albergues que, de um modo geral, são considerados insuficientes para suprir a demanda dessa população. O desinteresse do Estado influencia diretamente no comportamento da sociedade, haja vista que os moradores de rua são tratados, ora com compaixão, ora com repressão, preconceito, indiferença e violência. Nesse sentido,