portifolio oit
Até o momento, foram analisadas empresas de diversos setores, entre os quais: sistema financeiro, comércio varejista, comunicações, eletroeletrônico, farmacêutica, higiene, limpeza e cosméticos, metalurgia, mineração, papel e celulose, química e petroquímica, serviço de utilidade pública, têxtil e vestuário, alimentos e bebidas, automotivo e agricultura. Todas as empresas pesquisadas pelo
IOS apresentaram, em maior ou menor grau, problemas relativos a violações de direitos como liberdade de associação, discriminação de gênero e raça e graves problemas de saúde e segurança.
Aplicado às empresas, um dos itens do Trabalho Decente mais questionados pelos trabalhadores, em particular, pelos dirigentes sindicais, é o diálogo social que, nas pesquisas do IOS, envolve basicamente, os temas liberdade sindical e negociação coletiva. De um modo geral, nas empresas pesquisadas, a única forma de representação dos trabalhadores é o sindicato. E, em todas elas existe a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), tal como é exigido pela legislação. Outras formas de organização no local de trabalho, como por exemplo, as comissões de fábrica, são praticamente inexistentes.
Porém, com a perda de muitos associados devido ao processo de terceirização, os sindicatos estão enfraquecidos na luta sindical. No estudo realizado na Veracel Celulose os sindicalistas da CNQ-CUT; ICEM; Sindicelpa (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Celulose e Papel da Bahia) mencionam que o grande número de trabalhadores terceirizados tiveram como resultado a precarização das condições de trabalho, menor remuneração, enfraquecimento das negociações