Portifolio de aprendizagens
JANAÚBA, AGOSTO DE 2012
Escola, Cultura e Sociedade: uma abordagem sociocultural e antropológica
A leitura do texto de Émile Durkhein “A educação como processo socializador: função homogeneizadora e função diferenciadora” nos faz compreender aspectos referentes à sociedade e a educação que vem sendo perpetuada nela a partir da construção de modelos pré estabelecidos ao longo dos anos.
Em tempos remotos a educação já era vista como instrumento de reprodução da sociedade. Mesmo nas sociedades pré-históricas, onde ela ainda era igualitária e uniforme, já pretendia em sua pedagogia perpetuar noções de sobrevivência que viessem a responder as exigências da sociedade. Assim o homem alcançava a sabedoria através das ferramentas oferecidas pela educação.
Estas exigências, na história da humanidade, se tornaram cada vez mais complexas e se subdividiram em diversas áreas de conhecimento. Percebemos que os sistemas de educação, ao longo dos anos dependem de fatores comuns como a religião, a organização política, as ciências, o estado e as indústrias, etc.
Assim sendo, cada civilização, em seu tempo cronológico desenvolveu seus meios de educar seu povo, a serviço da sobrevivência da própria sociedade, conduzindo desta forma cada indivíduo a subordinar-se cegamente a coletividade e a tornar-se uma “coisa” da sociedade.
Segundo Durkhein, “Todo o passado da humanidade contribuiu para estabelecer esse conjunto de hoje”, é como se, durante toda a história da humanidade o homem fosse instruído para servi-la sem questioná-la ou julgá-la em prol da “sobrevivência” do grupo do qual faz parte.
É notório que o objetivo da educação atual continua sendo preparar indivíduos para se adaptarem a sociedade e a ela servirem sem questionar, e se conformar com costumes históricos que não os agrada. O autor afirma que a educação é exercida pelas gerações adultas sobre