Portfolio2 aula1
291 palavras
2 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁUAB CURSO: LETRASPORTUGUÊS / SEMIPRESENCIAL
DISCIPLINA: LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO ACADÊMICO
TUTOR: MARIA ELISAUDIA DE ALMEIDA PEREIRA
ALUNO: Moacir Matheus Rocha Lima
A lingüística atual revela que uma língua não é homogênia e deve ser entendida justamente pelo que caracteriza o homem – a diversidade, a possibilidade de mudanças.
É preciso compreender que tais mudanças, como se pensava no início, não se encerram somente no tempo, mas também se manifestam no espaço, nas camadas sociais e nas representações estilísticas. De acordo com Celso Ferreira da Cunha (1992), ao traçarmos a linearidade histórica de nossa
“língua brasileira”, notamos que essa provém da língua portuguesa, que por sua vez provém do latim, que se entronca na grande família das línguas indoeuropéias.
De início era o simples falar de um povo de cultura rústica, que vivia no centro da Península
Itálica, mas a língua latina veio, com o tempo, a desempenhar extraordinário papel na história da civilização ocidental.
Os romanos, em contato com outras terras, outras gentes e outras civilizações, ensinavam, mas também aprendiam. E aprenderam muito com outros povos. Desde o século III a.C., pois, sob a benéfica influência grega, o latim escrito com intenções artísticas foi sendo progressivamente apurado até atingir, no século I a.C., a alta perfeição da prosa de Cícero e
César, ou da poesia de Horácio e Virgílio. Em conseqüência, acentuouse com o tempo a separação entre essa língua literária, praticada por uma pequena elite, e o latim corrente, a língua usada no colóquio diário pelos mais variados grupos sociais da Itália e das províncias.Tal diferença era sentida pelos romanos, que opunham ao conservador latim