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1 - INTRODUÇÃO
O presente trabalho consiste em proporcionar um estudo do processo de envelhecimento no Brasil e o perfil de morbidade hospitalar da população idosa e seu impacto na Política de Saúde e no Sistema Único de Saúde SUS.
Para falar deste processo, se faz necessário, fazer um breve contexto sobre o que compreende o processo de envelhecimento. Envelhecer é um processo natural, gradativo e contínuo, que começa no nascimento e se prolonga por todas as fases da vida, precisamos compreender que o envelhecimento consiste no processo normal, inevitável e irreversível, portanto, não deve ser observada apenas com soluções médicas, mas, sim, por meio de intervenções sociais, econômicas e ambientais. A capacidade do idoso em manter suas atividades da vida diária e ter uma vida autônoma está diretamente relacionada às suas condições físicas e mentais. O comprometimento da visão, da audição e a perda da mobilidade de um ou mais de seus membros são problemas. Da mesma forma, os déficits cognitivos devem ser considerados no planejamento de serviços de saúde que tenham por objetivo a melhoria da qualidade de vida. O Brasil está entre aqueles países que apresentaram, nos últimos anos, um dos mais altos índices de crescimento da população idosa. Estima-se que nosso país possa abrigar a sexta maior população idosa do mundo em meados de 2025. A Constituição Federal (Brasil,1988) representa um marco importante na trajetória de lutas pelos direitos da pessoa idosa, foi esta que introduziu em sua disposições gerais o conceito de Seguridade Social, fazendo com que a rede de proteção social alterasse o seu enfoque estritamente assistencialista, passando a ter uma conotação ampliada de cidadania. A Constituição Federal, logo no art. 1º declara que são princípios fundamentais da República Federal do Brasil, a cidadania e a