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R: A estratégia da Casas Bahia para fixar sua marca entre os consumidores é investir muito, e sempre, em propaganda. No país há mais de meio século, a Casas Bahia é apontada por pesquisadores da Michigan Business School como benchmark no mercado da baixa renda. Trata-se de um caso sem similar no varejo mundial como descobriu a equipe do indiano C.K.Prahalad, um dos mais respeitados especialistas em termos de estratégia. Habilidade para entender as necessidades emocionais e os hábitos de compra dos clientes de baixa renda e a capacidade de viabilizar o sonho de consumo por meio do acesso ao crédito resultou em um modelo de negócios único no que diz respeito ao varejo. Afinal o Professor e autor, C.K.Prahalad assim resumiu sua opinião sobre a empresa “Casas Bahia: preenchendo sonhos. Por meio de uma abordagem única no atendimento/serviço ao consumidor, a Casas Bahia tem desenvolvido um modelo de negócio inovador que, com sucesso, serve a população da base da pirâmide do Brasil”.
A fusão entre a Casas Bahia e o Grupo Pão de Açúcar deve criar uma empresa com faturamento de quase R$ 40 bilhões, segundo dados dos balanços de ambas referentes a 2008.
No ano passado, o faturamento bruto do Pão de Açúcar foi de R$ 25,7 bilhões, enquanto o da Casas Bahia foi de R$ 13,9 bilhões, totalizando R$ 39,6 bilhões. O negócio é um dos maiores do ano no país e aponta mudanças no setor varejista. A Folha Online apurou que o processo de fusão será de "longo prazo". O anúncio da fusão acabou levando os concorrentes das empresas a se movimentar para não serem deixados para trás. O varejista francês Carrefour e o americano Walmart anunciaram novos investimentos no Brasil.
2- A que você atribui o sucesso da rede em comparação com os concorrentes?
R: Com a concentração da Casas Bahia e GPA, o Magazine Luiza, com mais de 450 lojas, vira o segundo colocado no